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Universidade Federal de Goiás

CAMINHOS DA PESQUISA: Universidades lideram registros de patentes no Brasil

Em 23/11/15 09:07. Atualizada em 25/11/15 08:13.

 

 

CAMINHOS DA PESQUISA: Universidades lideram registros de patentes no Brasil

Laboratório que trabalha na recuperação da memória cênico-musical do Estado recebe novos acervos

Texto: Kharen Stecca | Foto: Divulgação

 

Durante o 12º Congresso de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação foi realizado o Seminário de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. A palestra de abertura, ministrada pelo Consultor Legislativo do Senado Federal, ex-professor da UFG e UnB, Luciano Póvoa, tratou sobre o tema Pesquisa Acadêmica, Propriedade Intelectual e Desenvolvimento Social. A intenção era discutir como é possível unir essas três vertentes, fazendo com que a universidade possa trazer inovação de forma a garantir o desenvolvimento da economia e da sociedade. Conheça algumas das discussões apontadas por Luciano Póvoa sobre esse perfil brasileiro:

 

  • No Brasil as universidades lideram o registro de patentes. Em outros países, como os Estados Unidos, as empresas são responsáveis pelos primeiros lugares no ranking.
  • Empresas investem pouco em inovação no Brasil. A ideia dos polos e parques tecnológicos é unir setor produtivo e universidades para buscar o aumento da inovação e facilitar sua chegada ao sistema produtivo.
  • As áreas das patentes não condizem com as áreas em que mais produzimos conhecimento científico no Brasil, que são Agricultura, Física e Saúde.
  • A Lei de Patentes (1996) potencializou o interesse em registro de patentes no país. Antes não havia entendimento sobre o registro, no caso de pesquisas de universidades. Hoje a patente é registrada conjuntamente entre instituição e pesquisador.
  • Entre as instituições que mais registraram patentes entre 2003 e 2012 estão a Petrobrás com 450 patentes, Unicamp com 395, USP com 284 e UFMG com 163 patentes.
  • Uma das grandes polêmicas é se a universidade deve registrar patentes, já que o conhecimento produzido por ela foi gerado com recursos públicos.
  • Patentes não são suficientes para transferência de conhecimento tecnológico. Isso porque muito do conhecimento gerado na academia tem a ver com novos processos de produção, que tem baixa correlação com registro de patentes.

 

pilão mecânico 

Pilão mecânico, desenvolvido por professor da Escola de Agronomia da UFG , Celso José de Moura, recebeu carta patente em setembro deste ano. Equipamento é a primeira patente de invenção da unidade. Registro foi solicitado em 2003.

 

Para ler o arquivo completo em PDF clique aqui

 

Fonte: Ascom UFG

Categorias: patentes Universidades pesquisa